PROMOVENDO A APRENDIZAGEM E O PROTAGONISMO COM INOVAÇÃO E QUALIDADE

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Seis em cada dez deficientes com 15 anos ou mais não terminaram o ensino fundamental


O Censo Demográfico 2010 mostra que 61,1% da população de 15 ou mais anos de idade com alguma das deficiências investigadas pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) não tinha nenhum tipo de instrução ou não conseguiu completar nem o ensino fundamental. O número, divulgado nesta sexta-feira (29), é 22,9 pontos percentuais maior que o índice daqueles que declararam não ter deficiência (38,2%).

NÍVEL DE INSTRUÇÃO

 Pelo menos uma deficiênciaSem deficiência
Sem instrução61,1%38,2%
Médio incompleto14,2%21%
Superior incompleto17,7%29,7%
Superior completo6,7%10,4%
Não determinado0,4%0,7%
  • Fonte: IBGE
Esse número é maior nas regiões Nordeste (67,7% do total) e Norte (61,9%). Em todos os outros níveis de instrução, a diferença entre as pessoas com e sem deficiência é um pouco menor –porém, em qualquer um dos casos, os percentuais são menores entre aqueles que declararam possuir algum tipo de necessidade especial.
Segundo o IBGE, quase 46 milhões de brasileiros, cerca de 24% da população, declarou possuir pelo menos uma das deficiências investigadas no censo: mental, motora, visual ou auditiva.

Taxa de alfabetização menor

A taxa de alfabetização entre as pessoas de 15 anos ou mais que disseram ter algum tipo de deficiência (81,7%) também é menor do que os que se declararam sem nenhuma delas (90,6%).
De acordo com o órgão, foi considerada alfabetizada “a pessoa capaz de ler e escrever um bilhete simples no idioma que conhecesse”. Foram classificados também como analfabetos aqueles que “aprenderam a ler e a escrever, mas que esqueceram devido a ter passado por um processo de alfabetização que não se consolidou e a que apenas assinava o próprio nome”.
Os dados dos dois grupos se aproximam quando o critério é taxa de escolarização. Segundo o IBGE, 95,2% das crianças de 6 a 14 anos com deficiência estavam na escola, contra 97,71% do total da população nesta faixa etária. A região Norte teve o menor índice do país: 93,3%, número 0,7 ponto percentual maior que o da população sem deficiência. Isso se deve, diz o instituo, provavelmente à falta de infraestrutura de transporte escolar na região.

Mais de 5,7 milhões confirmam inscrição no Enem 2012; número de participantes é recorde




Mais de 5,7 milhões de estudantes confirmaram participação no Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) 2012, informou o MEC (Ministério da Educação) na noite desta quinta-feira (28). São 5.790.989 inscritos, um número recorde.
Desse total, 4.029.756 ficaram isentos da taxa, de R$ 35. Os outros 1.761.233 efetuaram o pagamento. Estavam isentos estudantes de baixa renda e os concluintes de escolas públicas em 2012.As provas acontecem nos dias 3 e 4 de novembro.

quinta-feira, 28 de junho de 2012

enem: COMO ESTUDAR CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS

           
As 45 questões do Enem sobre Ciências Humanas e suas Tecnologias englobam História, Geografia, Filosofia e Sociologia.
Alguns dos assuntos de Humanas que mais aparecem nas questões do Enem desde 2009
Movimentos sociais ao longo da História
Tecnologia e seu impacto na vida social e política
Cidadania
Problemas urbanos
Situação rural brasileira
Questão ambiental
No caso de História, o professor Gianpaolo Franco Dorigo, supervisor do curso Anglo, pontua: “A primeira observação que deve ser feita é que a prova é bastante extensa, o que abre a possibilidade de uma abrangência bastante grande para os assuntos abordados. Mas as determinações contidas na descrição das Competências e Habilidades podem ajudar a identificar alguns rumos.”
Fazendo isso, é possível constatar, por exemplo, a importância dada aos movimentos sociais. “Nesse sentido, ocorre com alguma frequência o questionamento sobre o movimento operário e as formas de organização em sindicatos e outras associações, bem como suas lutas, tanto no Brasil do século XX quanto nos primórdios da Revolução Industrial inglesa”, explica ele. Na História do Brasil, muitas vezes o movimento operário é analisado à luz das relações com o Estado, principalmente na época do trabalhismo de Getúlio Vargas.

Já no século XIX, afirma o professor, a atuação de movimentos sociais no Brasil envolve principalmente a luta pela emancipação dos escravos e a posterior inserção dos afrodescendentes na sociedade brasileira. “O movimento da Abolição deve ser encarado não como uma concessão das elites, mas como fruto, em grande parte, da luta dos próprios escravos pela emancipação. Uma tentativa de trazer as questões inauguradas a partir da escravidão para os dias de hoje envolve questões que vão da discriminação racial ao significado da política de ‘cotas’ para minorias”, explica ele.

Mas fique atento: segundo o Gianpaolo, movimentos sociais específicos como a Revolta da Vacina e as guerras de Canudos e do Contestado, no início do período republicano, também podem ser abordados. “A preocupação com História do Brasil é evidente, com as perguntas sobre o assunto geralmente superando aquelas consideradas de História Geral”, constata ele. 

Questões ligadas à tecnologia e seu impacto na vida social e política também costumam aparecer, com destaque para as tecnologias de informação. O candidato é levado a questionar como a cultura e a política do século XX sofreram o impacto dessas novas tecnologias.


O tema da cidadania, desde o surgimento do termo, na Democracia grega e na República romana, até sua prática atual, também é recorrente.
Em Geografia, problemas urbanos (violência, habitação etc.), a situação rural brasileira e aquestão ambiental (o que inclui desmatamento, aquecimento global, erosão etc.) são os temas mais abordados, segundo o professor e supervisor da área no curso Anglo, Paulo Roberto Moraes.
Como se prepararPara os professores, é fundamental ir além das informações cotidas em livros e apostilas e manter em dia a leitura de artigos sobre atualidades na internet e em publicações impressas. 

Ter um conhecimento básico dos temas é importante, mas treinar a leitura e interpretação de textos, tabelas, mapas e gráficos também pode ajudar muito. “Vale lembrar que a prova contém enunciados grandes, e muitas vezes a simples leitura do texto ou observação atenta da imagem é suficiente para identificar a alternativa correta”, completa o professor Gianpaolo.

literatura: GUIMARÃES ROSA FARIA 104 ANOS EM JUNHO




Grande Sertão: Veredas

Guimarães Rosa e o universalismo filosófico do sertão

Reprodução
Página dos manuscritos originais de O Grande Sertão: Veredas
Médico e diplomata, o escritor mineiro João Guimarães Rosa (1908 - 1967) é um dos mais importantes exemplos nacionais de autor que consegue ser, ao mesmo tempo, regional e universal. Embora o cenário de seus textos seja geralmente o sertão mineiro, seu domínio vocabular e as questões existenciais que levanta conferem a sua obra uma densidade que atinge leitores de todo o planeta.

Escrito em 1956, "Grande Sertão: Veredas" reúne as principais qualidades do escritor mineiro, principalmente o uso da linguagem popular e regional, muito influenciada pela língua falada. Isso sem contar uma das características do autor: a invenção de palavras e o desenvolvimento dos mais variados tipos de construções sintáticas.

Histórias de jagunços

O narrador é o jagunço Riobaldo, que conta suas aventuras pelo sertão a um ouvinte mais letrado que ele. A imensidão da paisagem cria um contraponto com a pequenez do homem e a sua dificuldade de se relacionar com o entorno e com os outros seres humanos.

Riobaldo, durante três dias, relata a sua história, repleta de episódios de lutas entre bandos rivais de jagunços e as forças repressoras oficiais. Após a morte da mãe, é levado para a fazenda de seu padrinho. Embora comece a estudar, logo aceita o convite para integrar o bando de Zé Bebelo. Combate, assim, o célebre Hermógenes e, posteriormente, deserta, ingressando em outro bando, onde conhece Reinaldo.

Surge entre os dois uma grande amizade. Tornam-se companheiros inseparáveis de luta e Reinaldo revela seu verdadeiro nome, Diadorim. O relacionamento entre os dois tem episódios memoráveis, como o momento em que Riobaldo conhece Otacília, por quem se apaixona.

Diadorim, então, em acalorada discussão, chega inclusive a ameaçá-lo com um punhal. Essa relação ambígua é de grande lirismo, pois o narrador não sabe como lidar com o sentimento de afeto que tem por um homem. Paralelamente, pouco a pouco, Riobaldo ganha importância entre os jagunços, assumindo a liderança do bando.

Deus, diabo e a morte

Em uma das principais cenas do livro, próximo a Veredas-Mortas, nome altamente significativo em seu simbolismo de limite entre a vida e a morte, Riobaldo faz, como o célebre personagem Fausto, um pacto com o diabo. Ele quer vencer os traidores que causaram diversas mortes aos colegas de luta.

A grande revelação do romance ocorre quando Diadorim enfrenta Hermógenes. Ambos morrem em combate e Riobaldo descobre então que o companheiro jagunço era, na verdade, uma mulher, chamada Maria Deodorina da Fé Bettancourt Marins, filha de um célebre líder de jagunços, Joca Ramiro.

Findas as aventuras e a descoberta inesperada, Riobaldo adoece. Ao se recuperar, recebe a notícia da morte de seu padrinho e herda duas fazendas. Aprofunda então uma questão que o acompanhava: teria ele feito mesmo um pacto com o diabo, conseguindo sobreviver a numerosas emboscadas e traições? O compadre Quelemém de Góis responde brilhantemente sua dúvida: "Tem cisma não. Pensa para diante. Comprar ou vender, às vezes, são as ações que são as quase iguais..."

Frases como "o sertão é do tamanho do mundo" e "viver é perigoso" pontuam um romance que, acima de tudo, levanta importantes questões sobre a vida e a relação do homem com Deus, o diabo e a morte. As veredas do ser humano são tratadas com extrema sutileza e, enfocadas numa linguagem ímpar, oferecem densa reflexão sobre as célebres perguntas da filosofia ocidental: De onde viemos? Quem somos? Para onde vamos?

Fonte: http://educacao.uol.com.br/portugues/grande-sertao-veredas-guimaraes-rosa-e-o-universalismo-filosofico-do-sertao.jhtmPor: Oscar D'Ambrosio, jornalista, mestre em artes pelo Instituto de Artes da Universidade Estadual Paulista (Unesp), é crítico de arte e integra a Associação Internacional de Críticos de Artes (Aica - Seção Brasil).

Estão abertas as inscrições para o Prouni do segundo semestre; são oferecidas mais de 90 mil bolsas


As inscrições para o Prouni (Programa Universidade para Todos) do segundo semestre de 2012 começaram nesta quinta-feira (28). O cadastro deve ser feito exclusivamente pela internet, até a próxima segunda-feira (2). São oferecidas para o segundo semestre 90.311 bolsas — 52.487 integrais e 37.824 parciais (50% da mensalidade).
Para concorrer a bolsas do Prouni os interessados devem ter realizado o Enem (Exame nacional do Ensino Médio) em 2011 e obtido, no mínimo, 400 pontos na média das cinco notas (ciências da natureza e suas tecnologias; ciências humanas e suas tecnologias; linguagens, códigos e suas tecnologias; matemática e suas tecnologias e redação), e nota superior a zero na redação. Além disso, devem se encaixar nos critérios socioeconômicos estipulados pelo MEC (Ministério da Educação) – com bolsas integrais para os estudantes que tenham renda familiar, por pessoa, de até um salário mínimo e meio (R$ 933) e bolsas parciais para alunos com renda familiar de até três salários mínimos (R$ 1.866), por pessoa.
A primeira chamada será divulgada no dia 5 de julho. Os candidatos aprovados devem comprovar a situação socioeconômica com a documentação exigida junto às instituições de ensino superior e realizar a matrícula entre os dias entre os dias 5 e 13 de julho.
A segunda chamada será divulgada no dia 20. Os candidatos que não forem convocados nas duas primeiras chamadas devem podem demonstrar interesse por vagas nos dias 2, 3 e 4 de agosto. O resultado será divulgado no dia 7 do mesmo mês.

O programa

O Prouni é um programa do MEC, criado pelo Governo Federal em 2004, que oferece bolsas de estudos integrais e parciais (50% da mensalidade) em instituições de educação superior privadas a estudantes pobres que tenham cursado o ensino médio em escola pública. 

quarta-feira, 27 de junho de 2012

DIA NACIONAL DO VOLEI



Falaremos de um esporte cujas seleções masculina e feminina brasileiras estão entre as melhores do mundo. Ao contrário da primeira impressão, não é de futebol que se trata esse texto, mas sim do voleibol. O Voleibol é um esporte executado em uma quadra com duas equipes separadas por uma rede, e seu objetivo é colocar a bola no chão da equipe adversária. Para isso, a sua principal característica é o uso das mãos. Atualmente, o vôlei é bastante praticado em escolas e nas ruas, o que mostra uma popularidade considerável desse esporte.
Foi criado em um clube nos Estados Unidos – a Associação Cristã de Moços – por William George Morgan. Para isso, ele procurou mesclar elementos do tênis com algumas coisinhas do basquete, resultando no voleibol. As primeiras regras foram apresentadas em 1897 e permitiam que esse esporte fosse praticado em locais abertos, como parques e praias, e em locais fechados, como quadras e ginásios. Nessa época, não havia limitações para o número de pessoas em quadra, mas a indicação era para manter a bola em movimento sobre uma rede de um lado para outro da quadra, misturando mesmo o tênis com o basquetebol. Iniciava-se a partida jogando a bola para o lado da quadra adversária e, sem que o adversário deixasse cair a bola no chão, eles deviam devolvê-la, até que alguém deixasse a bola cair. A bola no chão da quadra adversária equivalia a um ponto para o seu time.
As regras oficiais de hoje definem que cada equipe deve ser composta por seis jogadores em cada time. Um time inicia a partida sacando e ao adversário é permitido que dê três toques na bola antes de devolvê-la. Ganha o jogo quem ganhar primeiro três sets, com 25 pontos cada um. Sobre a estrutura oficial, deve-se dizer que a quadra é retangular com dimensões de 18m x 9m. A bola é feita em couro e apresenta massa aproximada de 270 gramas.
Como se viu, o objetivo do voleibol sempre foi impedir que a bola encostasse no chão de sua parte da quadra, por isso é necessário rebatê-la usando o corpo, principalmente os membros superiores. Isso leva a compreender que as principais habilidades utilizadas nesse esporte são: saltar, correr, lançar e rebater. Ou seja: para chegar à bola é preciso correr; para cortar a bola durante um ataque é preciso saltar; para colocar a bola em jogo (sacar) é preciso lançar; e para devolver a bola à quadra adversária é preciso rebater. Mas outras habilidades são específicas desse esporte e devem ser desenvolvidas pelo professor de Educação Física: bloqueio, saque, manchete e toques.
Os principais fundamentos do voleibol são:
- Manchete: as pernas devem estar afastadas até a largura dos ombros e levemente flexionadas, com uma perna à frente da outra e os braços devem ser unidos pelas mãos sobrepostas, estendidos à frente do corpo. A bola deve ser rebatida com os antebraços, o que permite que ela seja amortecida e tome outra direção;
- Toque: As pernas devem estar abertas na largura dos ombros e semiflexionadas. Os braços também devem estar semiflexionados, direcionados acima da cabeça e a frente do corpo. O contato das mãos com a bola dar-se-á delicadamente por meio da parte interna dos dedos;
- Saque: O movimento inicial deve acontecer com os pés em paralelo e a perna contrária ao braço que irá bater na bola deve ficar à frente. A bola deve ser segurada à frente da mão que fará o saque, enquanto o braço de ataque se movimenta de trás e cima para golpear a bola;
- Cortada: trata-se de uma rebatida de bola, caracterizada pela alta velocidade em que atinge a quadra adversária.
Agora é só jogar você também!
Por Paula Rondinelli
Colaboradora Brasil Escola
Graduada em Educação Física pela Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – UNESP
Mestre em Ciências da Motricidade pela Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – UNESP
Doutoranda em Integração da América Latina pela Universidade de São Paulo - USP

terça-feira, 26 de junho de 2012

enem: OS 10 TEMAS QUE MAIS CAEM NA PROVA DE BIOLOGIA


1. Fisiologia / Corpo Humano

As questões de Fisiologia e Corpo Humano abordadas no Enem são mais voltadas para o cuidado com o corpo e o autocuidado. Saúde pública e todos os assuntos relacionados com as condições de equilibro do corpo são, em geral, as que mais aparecem.

De acordo com a professora Angela, o aluno deve estudar o conteúdo relacionado à fisiologia. "Nos últimos três anos o Enem abordou temas bastante específicos, como o sistema digestivo e a alimentação saudável. Outros assuntos que aparecem bastante são o sistema nervoso e o sistema cardiovascular, com questões voltadas para a interação de substâncias no organismo e o stress, respectivamente", esclarece a professora.


 2. Ecologia

Já em ecologia, a prova cobra principalmente a questão das estruturas dos ecossistemas e como os organismos que constituem esses ecossistemas lidam com os nutrientes. "O estudante deve se dedicar a entender o fluxo de energia e a ciclagem dos materiais pelos ecossistemas, como o ciclo do carbono e o ciclo de nitrogênio", sugere Angela.

Outro ponto que pode aparecer, de acordo com a professora, é a eutrofização. "Essa parte aparece, em geral, junto com os biomas. É importante que o aluno leia sobre desertificação, exploração indevida e temas relacionados. É bem provável, inclusive, que o novo código florestal apareça na discussão. Eu aposto também nos grandes temas ambientais, como a Rio+20.", prevê.


 3. Genética / Evolução

As questões sobre o tema envolvem genética básica, com a intenção de testar a compreensão doestudante sobre os fenômenos da hereditariedade. "Não são questões trabalhosas, a genética no Enem serve de pano de fundo para os mecanismos que possibilitam a evolução das espécies", comenta Angela.

Por esse motivo, a professora recomenda que os estudantes se dediquem a entender as teorias evolutivas em geral, como Darwin, Lamarck e a teoria sintética, que une Darwin e Mendel. Segundo Angela, "todas as questões do Enem podem ser resolvidas com a teoria evolutiva agregada ao instrumental oferecido pela genética mendeliana".


 4. Meio Ambiente

Todos os conteúdos dentro da Biologia que remetam à sustentabilidade podem aparecer no Enem, especialmente a responsabilidade no uso dos recursos. As questões, de acordo com Angela, visam promover a reflexão do candidato sobre as alternativas de conduta, atitude e comportamento. "Essa são as questões que valem mais dentro da TRI. As mais valorizadas são aquelas em que o aluno precisa escolher entre alternativas nas quais ele tem que se posicionar quanto a um problema ambiental", alerta a professora.

O que o exame procura com essas questões é entender se o aluno vem do colégio com uma consciência socioambiental desenvolvida e de que maneira isso vem sendo trabalhado desde a educação básica. "Nesse caso não tem como o aluno se preparar com estudos, mas o ideal é que ele tome uma postura cidadã em sua resposta. O que ajuda é estar sempre atento ao que acontece na mídia, discutir as questões abordadas recentemente", recomenda Angela.


 5. Água

tema água é recorrente no Enem porque vem sendo discutido há muitos anos sem apresentar resultados na conscientização. A professora Angela aconselha os alunos a estudarem o básico, como ciclo da água e mudanças de estado. "No entanto, de novo, aqui é cobrado o posicionamento socioambiental. É fundamental que o candidato lembre-se das atitudes que garantem uma maior economia de água, o uso racional. Uma boa dica é revisar as medidas que podem contribuir para a não degradação das fontes de água doce", pontua.


 6. Energia

De acordo com a professora o tema é um dos grandes filões do Enem, porque envolve diversas matérias além da biologia, como química e física. As questões abordadas podem envolver todas as fontes de energia convencionais, mas também é importante que o aluno tenha em mente outros caminhos que estão sendo procurados. "O estudante deve pesquisar as novas opções de biocombustíveis, as formas de energia que nós temos dominado, como o etanol e o biogás. Além de não desconsiderar o pré-sal, com questões como o que é, onde fica e quais são as estimativas", esclarece Angela.


 7. Bactérias

As questões que abordam bactérias são mais relacionadas com saúde, como, por exemplo, como a biotecnologia permite melhores condições de vida. "O Enem propõe muitas questões que exigem que o aluno mostre o quanto sabe sobre prevenção, então cai vacinação, questões de imunologia, anticorpos... O candidato precisa saber o que é uma vacina, como ela é produzida, etc", explica Angela.


8. Análises / Interpretações

De acordo com a professora, nesse sentido o Enem tem sido realmente insistente, para que o aluno seja capaz de interpretar informações fornecidas por meio de outros recursos que não o texto. "Nas ciências da natureza aparecem muitos gráficos, resumos esquemáticos, histogramas... O estudante tem que interpretar qualquer tipo de informação e traduzi-las em uma conclusão coerente", comenta.

A recomendação da professora é que o aluno se prepare para isso com muito treinamento. "Uma boa sugestão é ir atrás do que foi cobrado nas provas anteriores para entender, além do conteúdo, o perfil da prova", indica Angela.


 9. Animais

Os animais aparecem na prova com o objetivo de aferir se o aluno entende a biodiversidade e conhece as características principais dos grupos de seres vivos que habitam o planeta. "As questões são bem pontuais, a ideia é medir o quanto o estudante conhece da morfologia dos vários grupos de animais. As questões não são voltadas para a memorização, e sim para a análise e associação entre grupos, especialmente pelo parentesco", comenta Angela.


 10. Biodiversidade

biodiversidade é tratada no Enem como maneira de aferir até que ponto o candidato teve noções básicas de variedade biológica. "Quase sempre aparecem questões brincando com as eras geológicas, que estão relacionadas com dois eixos: o conhecimento da constituição dos organismos, por meio da estrutura orgânica dos cinco reinos, e as noções do estudante de que esses seres se originaram de formas primitivas", explica a professora.

geografia: ONU - ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS


Bandeira da Organização das Nações Unidas
Bandeira da Organização das Nações Unidas

A ONU (Organização das Nações Unidas) foi fundada no dia 24 de outubro de 1945, em São Francisco, Estados Unidos.

O encontro intitulado de Conferência de São Francisco, realizado entre os dias 25 e 26 de abril de 1945, tinha como finalidade debater acerca da substituição da Liga das Nações por um organismo mais completo e contar com a participação de todos os Estados independentes.

Os principais objetivos da ONU são:

• Manter a paz internacional.
• Garantir os Direitos Humanos.
• Promover o desenvolvimento socioeconômico das nações.
• Incentivar a autonomia das etnias dependentes.
• Tornar mais fortes os laços entre os países soberanos.

Há dois níveis básicos de decisões dentro da ONU: a Assembleia Geral e o Conselho de Segurança. A primeira conta com a participação de todos os membros, uma decisão é tomada com o aval da maioria, em pelo menos dois terços. O segundo é constituído por quinze membros, desses, cinco possuem atuação interrupta e dez com participação rotativa. Os membros permanentes detêm o poder de veto, são eles: Estados Unidos, Rússia, Reino Unido, França e China.

Com a fundação da ONU, foram criados, conjuntamente, organismos internacionais especializados, dentre os principais estão: FMI (Fundo Monetário Internacional), BIRD (Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento), GATT (Acordo Geral de Tarifas e Comércio), OIT (Organização Internacional do Trabalho), FAO (Organização de Alimentação e Agricultura) e UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura).
No dia 10 de dezembro de 1948, uma Assembleia das Nações Unidas realizou a Declaração Universal de Direitos Humanos. Em 2009, o tema escolhido para comemorar o dia Internacional dos Direitos Humanos é “Acolha a diversidade, acabe com a discriminação”.

A ONU promoveu, no ano 2000, a Cúpula do Milênio, obtendo a participação dos líderes de praticamente todos os países do mundo, nesse evento foi instituída uma declaração, onde estão estipulados alvos com previsão de serem cumpridos até 2020. Entre as metas está a de promover melhorias na qualidade de vida de pelo menos 1,2 bilhão de pessoas que sobrevivem com uma renda inferior a um dólar por dia.
Por Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia

DIA INTERNACIONAL DE COMBATE AS DROGAS



Intitulamos “droga” qualquer substância e/ou ingrediente utilizado em laboratórios, farmácias, tinturarias, etc.; um pequeno comprimido para aliviar uma dor de cabeça ou até mesmo uma inflamação, é uma droga. Contudo, o termo é comumente empregado a produtos alucinógenos ou qualquer outra substância tóxica que leva à dependência como o cigarro e o álcool, que por sua vez têm sido sinônimo de entorpecente.

As drogas psicoativas são substâncias naturais ou sintéticas que ao serem penetradas no organismo humano, independente da forma (ingerida, injetada, inalada ou absorvida pela pele), entram na corrente sanguínea e atingem o cérebro, alterando todo seu equilíbrio, podendo levar o usuário a reações agressivas.

O que leva uma pessoa a usar drogas?

Pesquisas recentes apontam que os principais motivos que levam um indivíduo a utilizar drogas são: curiosidade, influência de amigos (mais comum), vontade, desejo de fuga (principalmente de problemas familiares), coragem (para tomar uma atitude que sem o uso de tais substâncias não tomaria), dificuldade em enfrentar e/ou aguentar situações difíceis, hábito, dependência (comum), rituais, busca por sensações de prazer, tornar (-se) calmo, servir de estimulantes, facilidades de acesso e obtenção e etc.



Fonte: http://www.brasilescola.com/drogas/

domingo, 24 de junho de 2012

COMO A RIO +20 PODE SER ABORDADA NO VESTIBULAR



Durante estes últimos dias, não se falava em outra coisa. A Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, ou Rio+20, dominou o noticiário e coloca o meio ambiente como tema praticamente certo nos vestibulares e Enem deste ano, segundo os professores ouvidos pelo GUIA. Mas o que é realmente a Rio+20 e como ela pode ser cobrada?
Vamos começar com o básico: a conferência, realizada de 13 a 22 de junho de 2012 na cidade do Rio de Janeiro, é assim conhecida porque marca os vinte anos de realização da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (Rio-92). O objetivo é renovar o compromisso político mundial com o desenvolvimento sustentável. Para isso, foi feita uma avaliação do progresso na implementação das decisões adotadas pelas principais cúpulas anteriores sobre o assunto e uma discussão sobre temas novos e emergentes.
Os dois temas principais discutidos ali foram a economia verde no contexto do desenvolvimento sustentável e da erradicação da pobreza; e a estrutura institucional para o desenvolvimento sustentável. O resultado é o documento final de 49 páginas denominado “O Futuro Que Queremos” lançado nesta sexta-feira (22), último dia da Rio+20.
Pode cair no vestibular?

O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, se reúne com representantes da Cúpula dos Povos e recebe documento preliminar com demandas das organizações da sociedade civil no evento paralelo à Rio+20. Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr
Para o professor Paulo Roberto Moraes, supervisor de Geografia do Curso Anglo, “dificilmente vai haver alguma pergunta pedindo informações específicas sobre a Rio+20”. O que pode acontecer, ele acredita, é usarem a conferência como gancho para questões envolvendo o meio ambiente.
“Houve um jogo de forças poderoso entre países ricos e pobres ou emergentes e o documento resultante da conferência não foi o que se esperava – alguns consideram que foi um fracasso”, diz ele. O professor de biologia do Anglo, Armênio Uzunian, concorda: “As conclusões são decepcionantes, por enquanto temos apenas um protocolo.”
O documento “O Futuro Que Queremos” (já disponível para download no site da ONU em inglês, francês, espanhol, chinês e árabe) traz uma lista de promessas que visam uma “economia verde” para o futuro. Além disso, ele cita como principais ameaças ao planeta a desertificação, esgotamento dos recursos pesqueiros, contaminação, desmatamento, extinção de milhares de espécies e aquecimento global – este definido como “um dos principais desafios de nossos tempos”.
Outro desafio lembrado é o do aumento da população, que deve chegar a 9,5 bilhões de pessoas até 2050. Em uma reunião com as ONGs da Rio+20, Ban Ki-Moon afirmou: “Para 2030, precisamos de 50% mais alimentos, 45% mais energia e 30% mais água apenas para viver como vivemos hoje.”
Um problema apontado pelos críticos do documento, no entanto, é a falta de detalhes práticos de como os objetivos podem ser alcançados.
Kumi Naidoo, do Greenpeace Internacional, um dos 36 ativistas que se reuniram com o secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon, na sexta-feira para entregar um documento com críticas das ONGs ao documento, criticou o “fracasso” e a falta de ambição da conferência e disse que “o acordo final é abstrato e não corresponde à realidade”. E completou: “O que vemos aqui não é o mundo que queremos, é um mundo no qual as corporações poluidoras e aqueles que destroem o meio ambiente dominam”.
“Para os críticos do documento, ele nada mais é do que marketing verde, uma maquiagem em que você não mexe na estrutura da economia internacional – apenas lhe dá uma roupa ecológica”, explica o professor Moraes.
A força política da Rio+20 também foi questionada devido à ausência de líderes importantes, como o presidente norte-americano, Barack Obama, a chanceler alemã Angela Merkel e o britânico David Cameron.
Organizações não governamentais promoveram vários protestos durante a conferência e prometeram apresentar um balanço das discussões reivindicando, entre outros pontos, a ampliação de poderes do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma).
Temas para se dar atenção
Segundo os professores, esses conflitos de interesses podem cair no vestibular. A Cúpula dos Povos, evento paralelo à Rio+20 realizado no Aterro do Flamengo (também no Rio de Janeiro), contou com a participação de diversos setores da sociedade civil e movimentos sociais de vários países e trouxe discussões pertinentes sobre as causas da crise socioambiental e possíveis soluções práticas para ela. Vale ir atrás de artigos sobre isso.
Além do desenvolvimento sustentável com inclusão social, temas mais diretamente relacionados ao meio ambiente, é claro, também deverão ser muito valorizados nas provas – tanto de geografia e biologia quanto de física e química. “É bom se dar atenção para a discussão de medidas para a redução das emissões de gás carbônico, energia limpa, preservação de matas (incluindo a matas ciliares, que protegem os leitos dos rios) e de oceanos”, aponta o professor Armênio.
Os oceanos, aliás, receberam atenção especial na Rio+20. Enquanto a Eco-92 ficou conhecida como a “Cúpula da Terra”, a Rio+20 foi muitas vezes citada como a “Cúpula dos Mares”.  O documento final aprovado pelos Chefes de Estado este ano traz como uma de suas metas a redução dos detritos marinhos, em especial plástico, até 2025. O desenvolvimento de uma rede global de áreas marinhas protegidas internacionais e a criação de mecanismos de governança global dos oceanos para preservar a biodiversidade e os recursos genéticos também estava em pauta.
A participação popular, no entanto, foi um marco importante da conferência. O ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República do Brasil, Gilberto Carvalho, afirmou: “Nós podemos dizer, hoje, que a Rio+20 é a maior conferência da história das Nações Unidas em termos de envolvimento popular. Este método de participação veio para ficar”. Além de poder participar votando em temas que deviam ser apresentadas aos Chefes de Estado e Governo, o público usou as redes sociais para mobilizações.
Militantes do movimento em prol do fim dos subsídios ao petróleo conseguiram mais de 100 mil tweets para a campanha #EndFossilFuelSubsidies, lançada pelas ONGs Priceofoil e Natural Resources Defense Council (NRDC) para exigir o fim dos subsídios à indústria do petróleo. “O resultado final superou todas as nossas expectativas. Os governos receberam uma mensagem clara de que é hora de acabar com esses subsídios”, disse à imprensa Jake Schmidt, diretor da NRDC.
Esse é um dos temas mais polêmicos na transição para uma economia verde: segundo a Agência Internacional de Energia, US$ 775 bilhões são gastos todo ano com subsídios à indústria do petróleo, valor 12 vezes maior que os investimentos para a implementação de energias limpas.
A dica dos professores é ler artigos e análises sobre esses temas.